quarta-feira, 17 de junho de 2009

O perfil do Ciberjornalista

Na revista académica Prisma.Com, da Universidade do Porto (UP), pode ser lido o artigo "Ciberjornalistas portugueses: Das práticas às questões de ética" são apresentados os resultados de um inquérito feito a ciberjornalistas portugueses de jornais, revistas, rádios, televisões e jornais publicados exclusivamente na Web. O estudo dá-nos uma caracterização destes profissionais ao nível socio-demográfico, profissional, ocupacional e ético.

96.9% dos jornalistas inquiridos responderam que "em termos de ética, jornalistas e ciberjornalistas devem partilhar os mesmos valores e standards."

Ou seja, não consideram que deva existir uma ruptura com aquilo que já se praticava, deve antes existir uma continuidade. Aliás, 47.7% dos inquiridos não considera que o ciberjornalismo
coloque novos dilemas éticos, isto contra 52.3% que consideram o contrário.

Para os que consideram o ciberjornalismo uma fonte de problemas éticos os mais apontados são:

-a indefinição legal relacionada com a Internet;
-as hiperligações;
-possibilidade de novas formas de pressão comercial e de marketing;

Também a criação de conteúdos pelas audiências é um dos factores apontados como possível fonte de problemas relacionados com a ética, uma vez que teríamos o cidadão comum, pouco familiarizado com o código deontológico e a própria ética jornalística a produzir conteúdos e a disponibilizá-los online.

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