Recolhida a informação...É agora tempo de reflectir!Em primeiro lugar, tínhamos a questão: Já existe uma ética no Ciberjornalismo?
Com a ajuda de Alexandre Gamela e Carla Martins pude obter uma resposta.
Alexandre Gamela disse-me que "A ética para o Ciberjornalismo terá as suas especificidades, na atribuição e relação com as fontes e a entrada dos cidadãos na criação de conteúdos, mas creio que a ética já existente é aplicável na maioria das situações".
Já Carla Martins tem uma opinião que me esclareceu quanto à resposta mais adequada a dar à pergunta que dá mote a esta reflexão: "não existe uma ética específica para o ciberjornalismo mas penso que as características das plataformas tecnológicas justificariam, sim, a definição de uma carta ética adequada ao meio. Finalmente, o quadro jurídico, sendo estático e pouco adequado ao movimento das novas tecnologias, mereceria reflexão e revisão".
Respondida essa questão, tenho ainda a dizer que faz todo o sentido que não exista ainda uma ética específica para o ciberjornalismo, como já referi, apenas o suporte muda, o jornalismo é o mesmo, quem produz os conteúdos continua a ser jornalista, logo a ética já existente é-lhes igualmente aplicável, estejamos nós a falar de jornalimo tradicional ou de ciberjornalismo.
Mas, que fique bem claro que não há dúvida que o trabalho desenvolvido por um ciberjornalista acaba por ser desenvolvido de modo diferente que o do tradicional jornalista.O ciberjornalista também tem de ser um jornalista mais preocupado com o leitor. De uma forma ou de outra, o ciberjornalista tem de ter mais presente o leitor na notícia, pois o leitor não apenas determinará o sucesso ou insucesso do jornalista como também poderá interagir mais com o jornalista e até com as fontes referenciadas nas notícias e ainda determinará a sequência de navegação entre a informação que lhe é oferecida em várias páginas e sites. O ciberleitor é mais do que um leitor tradicional, pois é pro-activo e não passivo ou reactivo. Aliás, o online exige-lhe essa postura pro-activa, de uma "interactividade forçada".
Este é um tema que divide opiniões e não é de hoje que está a ser falado. Já em 2001 se publicavam notícias de congressos sobre a ética do jornalismo online. Isto para não falar das muitas notícias que podemos encontrar sobre o tema, e já que o tema aqui era o online deixo alguns links interessantes:
* http://www.jornalistas.online.pt/noticia.asp?id=6943&idselect=87&idCanal=87&p=0
* http://www.journalismethics.ca/
* http://www.ojr.org/ojr/people/robert/200901/1623/
* http://steveouting.com/2008/08/31/the-palin-baby-rumor-and-journalisti-ethics/
* http://patthorntonfiles.com/blog/2008/10/07/the-online-ethics-seal-together-we-can-be-more-transparent/
* http://www.poynter.org/content/content_view.asp?id=111806
* http://www.scribd.com/doc/32639/On-ethics-journalism-blogging-and-a-brave-new-world-of-media
Em conclusão:
Tal como os outros tipos de jornalismo, o ciberjornalismo também tem as suas regras. A ética não deve ser esquecida, ela aplica-se tanto nos meios tradicionais como no online. Mudam-se os meios e as formas de trabalho, mas não se mudam as regras e a ética mais que uma "regra" ou obrigação deveria ser uma das características obrigatórias para quem quer ser jornalista, seja essa pessoa um jornalista dito "normal" ou um ciberjornalista.
Tal como os outros tipos de jornalismo, o ciberjornalismo também tem as suas regras. A ética não deve ser esquecida, ela aplica-se tanto nos meios tradicionais como no online. Mudam-se os meios e as formas de trabalho, mas não se mudam as regras e a ética mais que uma "regra" ou obrigação deveria ser uma das características obrigatórias para quem quer ser jornalista, seja essa pessoa um jornalista dito "normal" ou um ciberjornalista.



